No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.
Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra.
Este poema é composto por uma única estrofe com dez versos (décima), sem rimas ou sílabas métricas. O que chama muito à atenção neste poema é a repetição de palavras. Se elimina-se-mos as repetições, o texto seria "No meio do caminho tinha uma pedra. Nunca me esquecerei desse acontecimento na vida de minhas retinas tão fatigadas".
Neste poema, "pedra" deve ser interpretado figurativamente como dificuldades ou algo marcante e "caminho" como vida. Por a palavra "pedra" ser repetida múltiplas vezes, o seu significado é aumentado, elevando esta pedra ao nível de um obstáculo no entanto esta pedra é vista como pertencente ao caminho.
Concluindo, o autor estava a falar das coisas que nos atrapalham a vida, que não deixam ou adiam algo que temos que fazer e por ser algo marcante nunca o esquecemos.
Neste poema, "pedra" deve ser interpretado figurativamente como dificuldades ou algo marcante e "caminho" como vida. Por a palavra "pedra" ser repetida múltiplas vezes, o seu significado é aumentado, elevando esta pedra ao nível de um obstáculo no entanto esta pedra é vista como pertencente ao caminho.
Concluindo, o autor estava a falar das coisas que nos atrapalham a vida, que não deixam ou adiam algo que temos que fazer e por ser algo marcante nunca o esquecemos.